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... c'a cabeça entre as orelhas

sexta-feira, julho 03, 2009

Um dos melhores pedidos de demissão de sempre

quinta-feira, julho 02, 2009

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O Sr. David, do 1.º Dt.º, faleceu ontem.
Nos três anos em que cá vivo, já é a terceira pessoa do prédio a morrer.
Não sei se isto quer dizer que a população está envelhecida ou se é um sinal para me mudar rapidamente.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Morangos com Açúcar Dancing

Se por alguma razão forem à Régua, e se por acaso for dia 1 de Janeiro, tudo estiver fechado à 1 da manhã, e virem um néon do Morangos com Açúcar Dancing (com logo oficial e tudo) a piscar, não entrem.
Podem pensar: "é para putos e tal, mas visto que não há mais nada aberto e não nos apetece fazer já o caminho de volta para casa, vamos lá rir-nos um bocado".
Não é para putos, e ficámos com a forte sensação que para lá daquela porta estavam Carolinas.
Medo.

quinta-feira, novembro 30, 2006

É dia 11

De Fevereiro.
Agora não se esqueçam, vão partir pernas para a neve.

Am I Vanessa?

Saio de casa de manhã: a filha da D. Adelaide diz-me "Bom dia menina Vanessa".
Entro no carro: coitada, é de manhã, ainda está a dormir.
Chego a casa: "Olá outra vez, menina Vanessa".
A minha mãe vai lá a casa à hora de almoço levar-me remédios, que eu estou doente: "Olá. Vai para a menina Vanessa?"

Não sou eu que a vou contrariar, que ela mete-me medo.

segunda-feira, outubro 16, 2006

El sueño

Si el sueño fuera (como dicen) una
tregua, un puro reposo de la mente,
¿por qué, si te despiertan bruscamente,
sientes que te han robado una fortuna?

¿Por qué es tan triste madrugar? La hora
nos despoja de un don inconcebible,
tan íntimo que sólo es traducible
en un sopor que la vigilia dora

de sueños, que bien pueden ser reflejos
truncos de los tesoros de la sombra,
de un orbe intemporal que no se nombra

y que el día deforma en sus espejos.
¿Quién serás esta noche en el oscuro
sueño, del otro lado de su muro?

Jorge Luis Borges

sábado, setembro 30, 2006

A D. Adelaide do 3º Esquerdo

É sábado. De manhã. Dia da D. Adelaide do 3ºEsquerdo lavar as escadas. Curiosamente, e talvez porque não o faça durante a semana, já estava acordada e pronta para sair de casa.
Eis senão quando começo a ouvir discussão nas escadas. D. Adelaide e Vanessa, vizinha do 4º Esquerdo - sim, por cima da D. Adelaide.
Escuto atrás da porta até perceber o problema em causa, para não ser apanhada de surpresa. Saio, e D. Adelaide olha para mim como se eu fosse uma aliada, caidinha do céu. "Oh menina, é um barulho de noite que não se pode, uma sirene, "uó, uó, uó", toda a noite, nem dormi nada!".

Vanessa está prestes a pedir licença e ir buscar um objecto cortante e acabar ali com as infâmias. "Eu já lhe disse que não fomos nós. Eu também ouço o barulho, mas é ao longe. E isso de virem cá tocar às 4 da manhã...!"
"Eu bem disse à minha filha para não vir cá tocar. Que não queria problemas com ninguém". D. Adelaide tem um discurso que não corresponde ao olhar raivoso, que lhe vejo nos olhos sempre que se vem queixar da Teresa do 3ºDireito - "aquela porca".
"Mas isso resolve-se, menina. Chama-se a polícia, e eles vêm cá e vêem logo de onde vem o barulho". A D. Adelaide tem os polícias em muito boa conta, deve ver muito o CSI.
"Quer chamar a Polícia? Chame, não fomos nós!", diz a Vanessa.
"Pois, eu vou mas é marcar uma reunião de condomínio, e resolve-se logo isso". A D. Adelaide pensa melhor e se calhar os polícias portugueses não são bem como os de Las Vegas, Nova Iorque, ou Miami, e podem não encontrar logo o problema. Mas os aliados da terceira idade dos outros andares vão decerto ficar do seu lado. Penso cá para mim que a próxima reunião de condomínio vai ser a minha primeira.

Olho para Vanessa e encolho os ombros em jeito de solidariedade. Tento fazer ver à D. Adelaide que a sirene pode ter muitas proveniências, não vem necessariamente do andar de cima, mas vejo a mágoa nos olhos dela por eu não a ajudar a desancar a Vanessa. Mais do que isso, vejo a raiva com que ela fala da Teresa, e a partir de hoje vai falar da Vanessa.
Anoto mentalmente que esta semana tenho que fazer as pazes com a D. Adelaide. Não me quero juntar à Teresa e à Vanessa no coração raivoso da D. Adelaide.

Esgotado o assunto e a paciência das duas, a Vanessa fecha a porta e a D. Adelaide desce escada abaixo a balbuciar os seus argumentos.
Mal posso esperar por ler a acta da próxima reunião de condomínio.

Uma história que resume a essência da D. Adelaide aconteceu aqui há coisa de um ano, quando só vivíamos lá aos fins-de-semana (há uns 2 anos). D. Adelaide passa por nós nas escadas e pergunta, à minha frente: "Oh Sr. João... Esta já é outra, não é?".

domingo, julho 23, 2006

O que é que andaram a fazer durante o Inverno?!

"Ontem tinha isto cheio, hoje não há ninguém, nem uma refeição... Escolheram logo a época alta para iniciar uma guerra".
Haija Nabiha, 58 anos, gerente de um pequeno restaurante no centro de Beirute.
in Visão, 20-07-2006

quarta-feira, julho 05, 2006

Ainda não consegui perceber

porque é que para ingleses e franceses isto



é mais grave que isto

domingo, julho 02, 2006

É pena não jogarmos com o Brasil,



mas agora temos mais 180 milhões a torcer por nós.